SECRETARIA DA EDUCAÇÃODO ESTADO DA BAHIA
PROGRAMA PACTO PELO ENSINO MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL LUIS EDUARDO
MAGALHÃES-IBICARAI
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO
MÉDIO
ORIENTADOR DE ESTUDOS: Cristiane Souza
Barberino
FORMADOR (A) : José Roberto Dantas
RESPOSÁVEIS PELO PROJETO: Clelia Eugenia de
Sousa Lima, Jacqueline Gonçalves Matos de
Jesus e Jailma Ferreira Guimarães.
CURSISTAS: Adriana Rocha Rostin Lemos,
Amilton Santos de Almeida, Cirleide Lira Viana Leal, Clelia Eugenia de Sousa
Lima, Eliete Malaquias dos Santos,
Elizabeth Christina de Oliveira Araújo,
Iaciara Oliveira Dias, Indiana Silva Moreira, Ivana Araújo Henrique
Almeida, Jacqueline Gonçalves Matos de Jesus, Jailma Ferreira Guimarães, Lucia
Carmen de Oliveira, Luziane Andrade de Carvalho Paiva, Maria Conceição Assis
Silva De Castro, Maria das Graças Leal Mota dos Santos, Mirela Jauario Hottis,
Sergia Gama Santos.
PROJETO: A Matemática e a Interface com outros Campos do Saber
TEMA: Conhecimentos Matemáticos Contextualizados e a Interface com outros Campos do Saber
IBICARAI – BAHIA
2014
INTRODUÇÃO
Aprender matemática é mais do que reproduzir modelos
e cálculos padronizados, utilizar regras e manejar fórmulas. É fundamental que
os alunos consigam interpretar problemas e situações matemáticas e escrever as
respectivas sentenças numéricas e/ou algébricas, bem como representá-las
gráfica e geometricamente. Elaborar definições aprimorar seu registro à medida
que se apropriam das linguagens matemática, produzirem textos escritos e orais
a respeito de suas descobertas e desenvolver linhas próprias de raciocínio e
dedução são as diversas maneiras de o aluno apresentar a solução das situações
propostas.
Os jogos no processo de Ensino-aprendizagem além de
constituírem um excelente recurso didático, podem possibilitar: o
desenvolvimento das capacidades de raciocínio e resolução de problemas, de
comunicação, bem como o espírito crítico e criativo; promover a realização
pessoal mediante o sentimento de segurança em relação às suas capacidades
matemáticas, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e cooperação.
A resolução de problemas e os jogos nos PCN’s -
Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – Matemática: a resolução de problemas
aparece como um dos eixos do ensinar e aprender Matemática; Os jogos surgem
como um dos recursos didáticos para se “fazer matemática” na sala de aula.
Uma
formação matemática integral na Educação Básica demanda que os saberes dos
estudantes sejam valorizados nas suas próprias formas de representação e expressão,
e contrastados com os conhecimentos historicamente estabelecidos, garantindo a
integração de suas vivências e experimentações com aquelas próprias à ciência.
É fundamental situar a relação dos estudantes com a Matemática na
perspectiva de um sujeito ativo e social que atua na produção e transformação
das realidades e da sua própria existência. Neste sentido, torna-se essencial
que contextos de seus efetivos interesses sejam considerados na escola. A fim
de estabelecer um permanente diálogo entre esses saberes e a prática educativa,
particularmente em Matemática, é desejável buscar situações que possibilitem
aos jovens perceber a presença de conhecimentos desta área em atividades
diversas, sendo elas artísticas, esportivas, educacionais, de trabalho, ou
outras. (BRASIL, 2014 – Matemática, etapa II, caderno V, página15-23)
O aluno deve possuir conhecimentos que devem ser
utilizados como ferramentas para produzir novos conhecimentos. Para tanto o
professor deve partir do que já é conhecido e propor situações-problemas que
permitam construir novas ferramentas, ou seja, que avance em relação ao
conhecimento anterior. Nesse processo, é fundamental, ouvir o aluno com seus
argumentos, percepções, tentativas e estimativas, mesmo equivocados, como forma
de alimentar discussões na classe para validar ou não as soluções propostas.
JUSTIFICATIVA
A matemática pode contribuir para que os alunos
desenvolvam habilidades relacionadas à representação, compreensão, comunicação,
investigação, e, também, à contextualização sociocultural.
De acordo com a LDBEN e com a proposta de trabalho
espera-se que os alunos saibam usar a matemática para resolver problemas
interessantes, práticos do quotidiano ou de natureza simplesmente teórica,
sabendo apreciar a importância da mesma no desenvolvimento científico e
tecnológico.
Valorizando o raciocínio matemático dos alunos do 1º
ano do Ensino Médio, busca-se desenvolver habilidades que caracterizam o pensar
matematicamente, dando prioridade à qualidade do processo e não à quantidade de
conteúdos a serem trabalhados, buscando a integração dos conhecimentos
especialmente pelo trabalho interdisciplinar.
OBJETIVO GERAL
Contribuir para a formação integral do aluno,
tornando-o um cidadão crítico, participativo, justo, social, responsável e
consciente de suas obrigações e direitos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ü Desenvolver
o raciocínio lógico-matemático, habilidades sensório-motor e a assimilação do
conteúdo em sala de aula, favorecendo o aprendizado de outras disciplinas.
ü Estimular a
curiosidade e a criatividade do aluno para que possa reelaborar e transferir os
conhecimentos adquiridos para novas situações propostas ou criadas por ele
mesmo.
ü Desenvolver
hábitos de estudo, rigor, precisão, ordem, clareza, perseverança, cooperação e
uso correto da linguagem.
ü Estimular o
aluno a ampliar seus conhecimentos matemáticos por meio de leitura de textos,
jornais, revistas, livros, pesquisas, consultas na internet e a profissionais
do mercado de trabalho.
ü Possibilitar
ao aluno o uso de vários recursos tecnológicos existentes no aprendizado da
matemática.
ü Desenvolver
a capacidade de classificar, seriar, relacionar, reunir, representar, analisar,
conceituar, deduzir, provar e julgar.
ü Desenvolver
o hábito de explorar as possibilidades ao acaso, sem a preocupação de achar uma
fórmula pronta, sem uma técnica específica, exatamente como se inicia a
pesquisa.
ü Eliminar os
bloqueios que alguns alunos apresentavam em relação à Matemática, a ponto de se
sentirem incapazes de aprender.
ü Desenvolver
o sentimento de autoconfiança dando oportunidades, em algumas situações, de se
destacar em relação aos outros.
ü Promover a
melhoria da aprendizagem dos alunos com atividades lúdicas.
ü Compreender
a Matemática como construção humana, relacionando o seu desenvolvimento com a
transformação da sociedade.
ü Ampliar
formas de raciocínio e processos mentais por meio de indução, dedução, analogia
e estimativa, utilizando conceitos e procedimentos matemáticos.
ü Utilizar o
conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade,
e agir sobre ela.
ü Construir e
ampliar noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a
solução de problemas do cotidiano.
ü Construir e
utilizar conceitos algébricos para modelar e resolver problemas.
ü Compreender
conceitos, estratégias e situações matemáticas numéricas para aplicá-los a
situações diversas no contexto das ciências, da tecnologia e da atividade
cotidiana.
ü Identificar
os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo
à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da
matemática.
SEQUENCIA DIDÁTICA
Buscando a articulação entre os conteúdos, fazendo
as intervenções necessárias, proporciona-se ao aluno uma diversidade de
situações, de forma a capacitá-lo a resolver problemas do quotidiano,
exercitando a crítica na discussão de resultados que se deve basear em alguma
informação; a construção de argumentos racionais baseadas em informações e
observações.
Construção de glossário matemático contextualizando-o.
Resolução de problemas contextualizados de modo que
haja provocações quanto à construção de conhecimento e quanto á utilização de
raciocínio matemático.
Engajamento dos trabalhos em anexo ao Projeto Saúde e Alimentação e outros Projetos
da Escola.
Participação no Blog: http://celemensinomedio.blogspot.com.br/ , lendo, criando e
postando comentários.
Participação em apresentações onde podemos fazer uso
da filmagem para registros e avaliação dos trabalhos.
Participação nos jogos, buscando desenvolver o
conhecimento através da ludicidade.
PÚBLICO-ALVO
Alunos do 1º Ano, Ensino Médio, turno matutino,
vespertino e noturno do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, de Ibicaraí, e
toda a comunidade escolar convidada.
CONTEÚDOS
Nos últimos anos, vem se constatando a necessidade
de mudanças no ensino da matemática, tendo em vista vários fatores como: as
reprovações a forma como a disciplina é transmitida e tantos outros fatores que
fizeram com que se repensasse este ensino em favor de uma visão mais
progressiva: a de Educação Matemática.
Dentro desta visão, a matemática é considerada uma
ciência em constante construção, que se desenvolve enquanto é experimentada, no
processo de investigação e resolução de problemas, deixando de lado a
possibilidade de ser vista de forma estática, abrindo portas para a criação e
para a emoção.
Os conteúdos (função do 1º e 2º graus) serão
apresentados de forma contextualizada e interdisciplinar. Além destes conteúdos,
trabalharemos conteúdos que são pré-requisitos para o aprendizado destes novos
conhecimentos, produção de relatórios, textos envolvendo o conhecimento
matemático e participação nos Projetos da escola.
RECURSOS
Laboratório de Informática ( computadores e seus
acessórios + internet), Blog, Faceboock, CDs, Pen drive, Quadro Branco, Pincel,
Papel madeira, Papel ofício, Xerox, Livros didáticos, Cartolinas, Sala de aula,
Espaço físico da escola, Biblioteca, Área livre da escola, Comunidade, Jornais,
revistas, Entrevistas.
CRONOGRAMA - PERÍODO DE EXECUÇÃO
Segundo e terceiro bimestre do ano letivo, nos
horários programados para a disciplina e horários programados para os Projetos
da escola e extraclasse.
AVALIAÇÃO
Pensando a matemática como uma ciência elaborada
pelos homens, em constante evolução, a avaliação, como parte integrante do
processo dinâmico de ensino-aprendizagem, deve ser realizada na interação entre
alunos e professor, de forma contínua. Tendo com função identificar avanços e
dificuldades referentes à compreensão do conteúdo, deve oferecer muitas
possibilidades ao aluno para se expressar, retomar e aprofundar a sua visão dos
conteúdos. A avaliação também vai possibilitar fundamentalmente, ao professor,
condições de repensar a sua prática diária, a metodologia empregada, os
recursos humanos e materiais utilizados, os conteúdos matemáticos da série e
sua adequação.
Ao propor questões que promovam a participação e a
interação dos alunos, a partir do conhecimento que eles já têm - escolar ou não
-, o professor terá possibilidade de acompanhar o seu avanço por meio de suas
explicações orais e registros escritos.
ANEXOS
PUBLICADOS NO BLOG
Aplicaremos este PROJETO em 2015. Que venha nossos alunos com todas suas diversidades.
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